Tirar Bolsonaro pelo voto é obrigação democrática

por Carlos Alexandre

Não importa em quem o amigo ou amiga pretende votar, contanto, que não seja em Bolsonaro, tudo bem!

Eu tenho minha posição política e ela é bem clara: é muito provável que eu vá de Lula em outubro. Eu não sou petista, aliás, eu não consigo me identificar com nenhum partido em tudo. Eu me exergo como alguém de esquerda. E não, eu não estou repetindo Anitta, há 7 anos escrevi isso aqui.

Feita essa observação, quero dizer que antes de ser alguém de esquerda, eu sou um democrata. Pois é na democracia, e só através dela, que uma sociedade mais justa e igual pode ser construída. Exatamente o contrário do que prega Bolsonaro.

Eu não votei em Bolsonaro em 18, e jamais votaria, mas esperava que ele fizesse um governo razoável, que o discurso agressivo terminaria com sua vitória e chegada à presidência. Que uniria os brasileiros, seja seu eleitor ou não. Afinal, é assim que deve se comportar um chefe de estado.

Porém, logo em sua posse ao falar algo como “acabar com o comunismo no Brasil” imaginei o que pudesse vim. E estava certo: os três anos e sete meses do seu governo até aqui foram um desastre.

Enumerar nesse espaço todas as atrocidades e crimes cometidas por Bolsonaro seria quase impossível. Fico apenas com aquela imagem em que ele imitou uma pessoa com falta de ar, enquanto milhares de famílias enterravam seus mortos na pandemia.

Numa democracia não há espaço para alguém como o presidente. Espero, de verdade, que seu governo chegue ao fim em 31 de dezembro de 2022. Afinal, tirar Bolsonaro pelo voto é obrigação democrática.